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A partir de Julho, as casas a construir terão de ter um certificado de eficiência energética, tal como acontece com os electrodomésticos, mas subsistem dúvidas nos profissionais do sector e no público em geral.


"Já recebemos muitos pedidos de clientes e temos dificuldades. Os projectistas estão a passar a bola para os empreiteiros e não sabemos, em concreto, quem são os interlocutores", comentou um construtor civil, durante um debate organizado ontem à noite em Aveiro, pela Ordem dos Arquitectos.

A exigência decorre da calendarização do Sistema de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos edifícios, que transpõe uma directiva comunitária relativa ao desempenho energético e vai-se estender, já em 2009, às construções existentes, quando forem transaccionáveis.

Conforme esclarecimento dado no debate por um dos oradores, André Cruz, da Vulcano, os novos regulamentos de eficiência energética das casas e edifícios entram em vigor já em Julho, mas não se aplicam a construções já iniciadas.

Apesar disso, a certificação vai ter impacto no valor comercial das casas, o que é importante para os promotores imobiliários, que podem ver desvalorizados pelo mercado os espaços ainda sem certificação.

No âmbito do sistema nacional de certificação energética, está a ser criada uma bolsa de peritos para verificar a eficiência energética na fase de licenciamento das construções e depois na fase de execução da obra.

"Para obter a licença de habitação de uma casa vai ser preciso obter o certificado energético", esclareceu André Cruz.

Além da aplicação dessas normas ao mercado habitacional, os edifícios de serviços vão estar sujeitos a acções regulares de monitorização dos consumos energéticos, à imagem do que se passa com as inspecções obrigatórias aos automóveis, para garantir que mantêm a eficiência energética certificada.

Na sequência do Protocolo de Quioto, a Europa criou quotas de emissão de gases de estufa. A grande responsabilidade dos edifícios no consumo energético leva a que se tente agora, pela via legislativa, impor uma maior eficiência.

Os países do sul da Europa, como Portugal, apostam na energia solar térmica por ser, nas energias alternativas, a mais testada e mais económica, pelo que, segundo António Manso, da Vulcano, o novo enquadramento legislativo e a exposição solar deverão conduzir a um rápido crescimento desse tipo de soluções.


in Ecosfera Publico

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