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O ruído provocado pelo tráfego automóvel na União Europeia causa 40% mais mortes por ataques de coração e hipertensão do que a poluição do ar, conclui um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) a que a agência Lusa teve acesso.

O relatório, redigido por Kim Rokho, está na sua fase preliminar e refere-se a dados recolhidos em 2000, ano em que é atribuído ao ruído nas estradas dos países da União a perda de 211.096 anos de vida, unidade em que é apresentado o resultado do estudo.


Nesse mesmo ano, foi atribuída à poluição atmosférica a perda, por parte dos então cerca de 450 milhões de habitantes da UE, de 151.000 anos de vida, o que indica que o ruído teve consequências superiores em 40%.


O estudo não contabiliza o número de mortes atribuídas à poluição sonora, mas uma projecção feita pela Lusa conclui que teriam morrido 9.060 pessoas em 2000, no caso das vítimas terem falecido todas com 55 anos de idade.


O número de mortes aumenta ou diminui consoante as pessoas atingidas sejam mais velhas ou mais novas. Para o cálculo foi tida a esperança de vida média calculada para aquele ano, entre em homens e mulheres, na União Europeia, que foi de 78,3 anos.


Ao falecerem com 55 anos, cada uma das supostas vítimas mortais do ruído teria perdido 23,3 anos de vida relativamente à esperança de vida para aquele ano. Dividindo o total de anos perdidos pelo período a menos que cada pessoa viveu, chega-se aos 9.060 mortos.


O trabalho, desenvolvido pela delegação da OMS em Bona, na Alemanha, tem por objectivo dar aos Estados-membros da UE metodologia de orientação em matéria de ruído e reunir dados preliminares sobre as consequências do ruído na saúde humana na Europa, diz o relatório.


Como ruído ambiental foi considerado, além do barulho normal que as pessoas fazem quando comunicam entre si, o que é provocado pelo tráfego rodoviário, comboios, aviões e actividades de lazer, como discotecas ou parques de diversão.


Quanto às consequências, foram avaliados os impactos causados ao nível das doenças de coração, dificuldades de compreensão, surdez, zumbido nos ouvidos, distúrbios no sono e o incómodo sofrido em suposto período de descanso.


O relatório cita ainda dados estatísticos da União Europeia donde se conclui que, em 2000, 25,3 por cento da população dos 15 países que então integravam a comunidade era afectada pelo ruído.


Na tabela, Portugal é o terceiro mais afectado, com 27,4 por cento da população atingida, atrás apenas da Holanda (34,7) e da Itália (34,1). O último lugar é ocupado pela Irlanda (9,7).


Os peritos da OMS apresentam no documento uma pirâmide, com a qual pretendem representar os efeitos do ruído prolongado e persistente na população.


No início, são indicados os efeitos: incómodo, distúrbios e sensação de desconforto na maioria das pessoas expostas, o que leva ao aumento da produção de hormonas reveladoras de stress.


O processo prossegue depois com as consequências que atingem as pessoas e que vão desde o aumento da pressão do sangue, colestrol, coágulos e excesso de açúcar no sangue.


Da evolução destas situações surge a hipertensão e os enfartes de miocárdio, que levam à morte, que surge do vértice da pirâmide.

Fonte: Diário Digital / Agência Lusa



Todos nós temos a ideia de que a poluição atmosférica é a mais perigosa e portanto a mais mortífera, porém aqui vê-se que todos os tipos de poluição são prejudiciais. A poluição sonora é retratada muitas vezes por uma poluição inofensiva que unicamente causa stress. Mas isso é totalmente mentira...

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