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O Blog Verde

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28 Ago, 2008

Save Miguel

Com vista a sensibilização da população para o uso de rolhas de cortiça evitando o uso dos sobreiros para outros fins que possam ter como consequência o seu corte, o  Grupo Amorim, com a intervenção da TBWA Australiana, que desenhou o projecto, produziu a campanha intitulada "Save Miguel".

Com o objectivo de difundir esta campanha internacionalmente, contaram com a ajuda de Rob Schneider, o conhecido actor cómico presente em quase todos os filmes de Adam Sandler. Nesta campanha acompanhamos Schneider na sua missão por Portugal em busca de Miguel, que mais tarde descobrimos ser um sobreiro.
 

O aumento do uso do plástico para a produção de rolhas está a levar a uma quebra no uso da cortiça. Este facto está a provocar o seu abandono. Através de uma perspectiva ecológica esta campanha demonstra o papel que estas árvores possuem no combate às Alterações Climáticas e à poluição.

 

Os sobreiros que foram "descortiçados" absorvem 3 a 5 vezes mais dióxido de carbono da atmosfera que os sobreiros que não foram "descortiçados". Os sobreiros portugueses são responsáveis pela absorção anual de 4.8 Milhões de toneladas de dióxido de carbono e são também um dos principais produtores de oxigénio. Para a cortiça ser retirada não é necessário abate da árvore podendo estas regenerar a cortiça a cada 9 a 12 anos (os sobreiros vivem entre 100 a 300 anos). De referir que a cortiça é amiga do ambiente,  biodegradável e totalmente reciclável. Por fim não devemos esquecer que os montados (conjunto de sobreiros) são considerados hotspots de biodiversidade no Mediterrâneo e na Europa. Um montados é a casa de cerca de 135 espécies de plantas e 42 espécies de aves, muitas delas em perigo de extinção.

 

Assim, o lema final, em que qualquer um pode participar passa apenas por: comprar garrafas de vinho que tenham rolhas de cortiça. Através deste simples acto, qualquer um pode sentir que contribuiu pelo sobrevivência dos sobreiros.

 

Partindo de um material desenvolvido por pesquisadores japoneses, engenheiros holandeses estão a criar a primeira "estrada verde", capaz de eliminar da atmosfera a poluição emitida pelos veículos que nela se movimentam.


Uma pequena estrada na cidade de Hengelo, Holanda, será pavimentada com um cimento especial contendo um aditivo capaz de capturar partículas de óxidos de nitrogénio emitidas pelos escapes dos veículos.

 

Mais conhecidos pela sigla NOx, os óxidos de nitrogénio estão entre os piores gases poluentes emitidos na atmosfera, sendo os principais responsáveis pela chamada chuva ácida.

O cimento purificador de ar recebe na sua fórmula um aditivo à base de dióxido de titânio. Quando exposto à luz do Sol, o material reage com os óxidos de nitrogénio, transformando-os em nitratos, que são inofensivos ao meio ambiente. Basta uma chuva para que todo o pó inerte seja lavado e a estrada fique limpa de novo.

 

A estrada de Hengelo foi escolhida porque está sendo reconstruída e por causa da excelente qualidade do ar da região, que permitirá um acompanhamento preciso dos resultados obtidos com a pavimentação capaz de eliminar a poluição do ar. As obras deverão terminar até o final de 2008.

(fonte)

Attraper puis relâcher

Fotografia de Marie-Anne

 

  Lembro-me de quando era pequena gostava de explorar tudo e tudo era novidade para mim. Acho que se passa o mesmo com grande parte das pessoas quando são crianças e por isso os pais tem um papel fundamental em ajudar-nos a compreender o mundo que nos rodeia.

 Apanhar um sapo ou uma flor para uma criança é uma felicidade. Andar a correr pelo parque da cidade é um divertimento, mas os educadores tem a função de os ensinar que a flor não deve ser arrancada para que os que depois vierem a poderem admirar e que o sapo deve ser devolvido ao seu lago.

 Está então na minha opinião o dever de os pais e dos professores ensinarem desde cedo às crianças que a Natureza deve ser respeitada, pois é muito mais fácil de compreender quando somos novos do que quando já nem ligamos a essas coisas. Coisas simples e belas que devem ser admiradas e deixadas livres para viverem.

Nome comum: Alfaiate

Nome Científico: Recurvirostra avosetta

Nome em inglês: Avocet

 

O Alfaiate, da família Recurvirostridae, é uma ave limícola de tamanho relativamente grande, que possui uma plumagem de coloração branca e preta, o seu bico preto é fino e fortemente encurvado para cima e as suas patas são de cor cinzentas azuladas. É uma espécie colonial, ocasionalmente solitária. Os adultos tendem a regressar para os mesmos locais de nidificação de anos anteriores. O casal é monogâmico de duração sazonal, os seus ninhos são instalados no solo ou em vegetação rasteira, mas sempre perto de água. As crias são precoces e nidífugas, isto é, são capazes de sair do ninho quando eclodem, e que têm capacidade de se auto-alimentarem.

 

Estão principalmente associados a habitats aquáticos, como estuários, salinas, zonas de vasa entre marés, baías pouco profundas, lagoas costeiras, albufeiras de regiões interiores.
 

É uma espécie com uma distribuição desde o Minho até ao Algarve, sendo que os melhores locais de observação são as IBA’s (Important bird areas) do Estuário do Tejo, do Estuário do Sado e a da Ria Formosa, onde existem as maiores concentrações do país.

 

É classificado do ponto de vista trófico, como sendo carnívoro, pois alimenta-se de uma grande variedade de invertebrados aquáticos (insectos, crustáceos e anelídeos), mas também de peixes de pequena dimensão.


Os Alfaiates vêm a Portugal passar o Inverno, sendo essa a melhor altura para serem observados. No sul do país, podem também ser observados alguns indivíduos reprodutores na Primavera e no Verão.
 

O principal factor de ameaça para esta espécie está relacionado com a perda e distúrbio do seu habitat. O crescente interesse sobre a faixa litoral para a instalação de complexos turísticos, tem afectado zonas habituais de descanso, alimentação e nidificação desta espécie, quer pela destruição ou alteração do habitat, quer pelo aumento da perturbação de toda a zona envolvente. Outros factores de preocupação estão relacionados com a contaminação das águas, poluição, predação dos ovos por animais domésticos e selvagens e eventualmente caça.
 

Espécie caracterizada por se concentrar em relativamente poucos locais de invernada, com apenas 10 locais albergando 90% da população invernante na Europa, o que o torna relativamente vulnerável. A população nidificante em Portugal tem o estatuto de Quase Ameaçada e a população invernante de Pouco Preocupante. Em termos de estatuto de ameaça a nível da Europa, o Alfaiate é considerado Não Ameaçado.

(fonte)

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