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O Blog Verde

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31 Mar, 2008

Hearth Hour

 

No dia 29, mais de 100 milhões de pessoas desligaram as luzes por uma hora, para recordar o ambiente. Mais de 35 países aderiram desligando a iluminação de monumentos e a iluminação pública. Infelizmente Portugal, Espanha, Alemanha e França não aderiram. Por isso foi um acontecimento que passou totalmente ao lado dos portugueses, e quando descobri, já era tarde demais. Esperamos que para o ano o acontecimento ganhe mais mediatização e que Portugal adira.

 

No sítio da iniciativa já começou a contagem decrescente para a seguinte Hearth Hour , em 2009. É interessante também visitar o blog.

 

Os vegetarianos muitas vezes são vistos como chatos por pregarem que não devemos comer carne. Com a recente divulgação do impacto que estes animais que comemos causam no nosso meio ambiente, os vegetarianos mostram que têm forte argumento.

Estudos sobre os ruminantes (cuja a carne chamamos de "carne vermelha") mostram que eles libertam grande quantidade de gás metano (gás do efeito estufa) no meio ambiente devido à flatulência que a digestão da celulose provoca. Além disto, a demanda por carnes impulsiona a derrubada de florestas para dar lugar a pastagens. Para piorar o quadro, o carvão vegetal você já deve saber de onde vem. E a queima do carvão também contribui para o aquecimento global. Outro facto é que para atingir o ponto de abate cada kg de carne vermelha precisa consumir 200 litros de agua e que cada kg de carne branca, 10 litros.

De qualquer modo, nutricionalmente, não devemos desprezar o valor da carne: é uma boa fonte de ferro e aminoácidos essenciais.

Você não precisa fazer como os vegetarianos, mas é aconselhável moderar o consumo das carnes, não ultrapassando a quantidade de 170 gramas/dia, dando preferência à carne magra.

 

Fonte: Meio Ambiente Urgente

Portugal é o país, de um conjunto de 15 países alvo de um inquérito da seguradora AXA, onde a população está mais preocupada com as alterações climáticas e o aquecimento global, mas menos disposta a pagar mais por soluções e produtos ecológicos.

As conclusões revelam que 89 por cento da população activa portuguesa e 79 por cento dos reformados revelam preocupação com os problemas ambientais, uma percentagem acima de todos os países inquiridos, entre os quais os Estados Unidos (53 por cento dos activos e 49 por cento dos reformados) ou Espanha (70 por cento e 50 por cento, respectivamente).

Olhando ao sexo, as mulheres com actividade profissional mostram-se mais preocupadas com o ambiente (91 por cento) do que os homens (86 por cento), enquanto nos reformados os homens são os mais interessados no assunto (81 por cento contra 77 por cento das mulheres).

O barómetro da AXA, realizado desde 2004, visa analisar e comparar as atitudes e comportamentos de activos e reformados face à reforma, mas este ano elegeu ainda o tema das alterações climáticas e aquecimento global.

Fonte: Portugal Diário. 


 É bom que os portugueses estejam preocupados com o ambiente. Mas talvez a verdade é que metade ou até menos ponha em prática medidas para poupar o ambiente. Um grande exemplo são os carros. A ditadura automóvel impede que muitos optem por transportes públicos e bicicletas, mas os que não têm a desculpa de não terem paragens ou linhas à porta de casa também não os usam, porque "estão bem na vida". Esperamos que a preocupação com o meio ambiente esteja acompanhada por acções.

O blog verde desta semana é: Clube Naturális.

 

O Clube Naturális é um espaço que pretende encher-se de criatividade e boas energias. Um blog verde de qualidade que vale mesmo a pena visitar. Desde receitas para fazer pão caseiro, até fotos este blog é uma fonte certa de inspiração

 

PS: Esta rubrica é costume aparecer às sextas-feiras, contudo devido a problemas, não houve tempo para fazer um post.

Cientistas descobriram como fabricar nanopartículas de ouro utilizando, além de sais de ouro, unicamente compostos naturais e amigos do ambiente. É a primeira vez que se descobre um método "verde" para a produção destes componentes altamente promissores para a nanotecnologia e para a biomedicina.

Apesar da grande promessa dessas partículas microscópicas, principalmente para carregar medicamentos no tratamento do cancro, os cientistas estão cada vez mais preocupados com os potenciais efeitos tóxicos, tanto das próprias nanopartículas sobre o organismo humano e sobre o meio ambiente, quanto dos compostos sintéticos utilizados em sua fabricação.

As nanopartículas de ouro têm uma vantagem sobre outras nanopartículas, fabricadas de outros materiais: o facto de que o ouro é inerte e tem pouca probabilidade de causar danos ao nosso organismo. Ainda assim, serão necessárias pesquisas para a verificação de sua toxicidade.

Com a nova técnica, as nanopartículas de ouro são produzidas a partir de sais de ouro, óleo de soja e água. "Tipicamente, um fabricante utiliza uma grande variedade de compostos químicos sintéticos ou feitos pelo homem para produzir as nanopartículas de ouro" explica Kattesh Katti, da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos.

 

"Para fabricar os químicos necessários para esta produção, precisamos produzir outros químicos artificiais, criando um impacto ambientalmente negativo ainda maior. O nosso novo processo usa somente o que a natureza nos disponibiliza e utiliza-os para produzir uma tecnologia que já comprovou ter impactos de grande alcance na tecnologia e na medicina" conclui o pesquisador.

 

Nanopartículas de ouro são minúsculas porções de ouro, com dimensões abaixo dos 100 nanómetros. Os pesquisadores acreditam que elas virão a ser utilizadas na detecção do cancro e no seu tratamento, carregando medicamentos directamente até os tumores e evitando muitos dos efeitos colaterais das quimioterapias.

As nanopartículas também estão sendo utilizadas no fabrico de componentes eletrónicos de nova geração, no tratamento de doenças genéticas dos olhos e no desenvolvimento de novos catalisadores para automóveis.

A Canon passou a disponibilizar no mercado português máquinas de calcular feitas a partir de materiais reciclados de fotocopiadoras da marca nipónica. As preocupações ambientais estão igualmente patentes nas embalagens e manuais de instruções das máquinas, feitos de papel reciclado. Os três modelos disponibilizados têm ainda duas fontes de energia distintas: energia solar e bateria substituível.

Este novo projecto marca um novo passo nos programas de sustentabilidade ambiental da Canon. A nova gama de calculadoras “verdes” é uma das muitas iniciativas ambientais que fazem parte do programa Factor 2 da marca, que tem como objectivo aumentar a sua eficiência ambiental. A Canon pretende reduzir 50 por cento das emissões de CO2 em 2010, em relação a 2000.
Segundo a empresa, os esforços para atingir este objectivo já produziram resultados. As impressoras a laser i-SENSYS oferecem uma redução no consumo de energia de 75 por cento, comparadas com os dispositivos com sistemas de roller-fixing convencionais.
 

 

Dois chineses retiram as algas que no ano passado atormentaram o lago Tai, perto da veneza chinesa, Shantou e a alguns quilómetros da grande metrópole oriental, Shangai. Mas a grande prejuizada foi Wiuxi, uma cidade com mais de 5 milhões de habitantes.

 

As habituais descargas das fábricas chinesas promoveram o desenvolvimento de uma alga tóxica, e isso bastou para gerar o pânico das populações que vivem do rio. O lago ficou verde fluorscente e tornou-se impossível fazer muitas activadades vitais para o dia-a-dia de milhões de chineses, como a irrigação dos campos e até a simples utilização da água para beber, cozinhar, higiene. A compra de água engarrafada disparou desenfriadamente e muitos aproveitaram-se para aumentar os preços. Gerou-se o pandemónio, os importantes canais que ligam o lago ao mar e ao Grande Canal tiveram de ser encerrados e isso provocou grandes engarrafamentos de barcos que ficaram dias à espera de poderem passar. Dias depois, voltou tudo ao normal. Agora o problema é que estas invasões de algas dentro em breve podem-se tornar banais.

 

Se tem um pequeno jardim, horta ou até um pequeno canteiro na varanda, uma coisa muito útil e simples que pode fazer é a compostagem. Compostagem é o conjunto de técnicas aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais, indispensáveis ao bom crescimento das plantas. Assim com pouco esforço consegue um fertilizante gratuito, natural e amigo do ambiente.

 

Como realizar a compostagem?

1.º Escolher o local do compostor .

O compostor deve ser colocado num local de fácil acesso durante todo o ano, com um misto de sombra e sol, sobre terra ou um solo permeável. Se vive numa zona de clima quente, o ideal é colocar o seu compostor debaixo de uma árvore, o que permite que tenha sombra durante grande parte do dia. Se viver num clima húmido em que chove com grande frequência o melhor é cobrir o compostor , para evitar o excesso de água.

 

2.º Escolher o compostor .

Existem vários tipos de compostor à venda em lojas de jardinagem e bricolage. No entanto, pode fazer o seu próprio compostor , a partir de uma caixa de cartão, de madeira ou de plástico, furada por baixo, de modo a evitar cheiros e facilitar a entrada de microrganismos .

3.º O material.

Para realizar a compostagem é indispensável:

1. Materiais orgânicos;

2. Água;

3. Compostor de jardim;

4. Tesoura de podar para reduizir o tamanho de alguns resíduos;

5. Ancinho para remexer o material de compostagem;
6. Termómetro que pode ser muito útil;

7. Regador.

 

5.º O que pode ou não colocar no compostor .

O que pode compostar.

Os materiais a compostar estão divididos em dois grupos: os castanhos e os verdes. Mais à frente vai perceber o porquê.

Os verdes:

1. Restos de vegetais crus;

2. Restos e cascas de frutas;

3. Borras de café, incluindo filtros;

4. Arroz e massa cozinhados;

5. Folhas verdes;

6. Sacos de chá;

7. Cereais;

8. Ervas daninhas sem sementes;

9. Restos de relva cortada e flores;

10. Cascas de ovos esmagadas;

11. Pão.

Os castanhos:

1. Feno e palha;

2. Aparas de madeira e serradura;

3. Relva seca;

4. Folhas secas;

5. Ramos pequenos.

 

O que não pode compostar.

1. Carne, peixe, marisco, lacticínios e gorduras (queijo, manteiga e molhos);

2. Excrementos de animais;

3. Resíduos de jardim tratados com pesticidas;

4. Plantas infestadas com insectos;

5. Cinzas de carvão;

6. Ervas daninhas com semente;

7. Têxteis, tintas, pilhas, vidro, metal, plástico, medicamentos e produtos químicos.

 

6.º Procedimento.

I. Corte os resíduos castanhos e verdes em bocados pequenos;

II. No fundo do compostor coloque aleatoriamente ramos grossos (promovendo o arejamento e impedindo a compactação;

III. Adicione uma camada com 5 a 10 centímetros de castanhos;

IV. Adicione no mão cheia de terra que conterá microrganismos decompositores.

V. Adicone uma camada de verdes;

VI. Cubra com outra camada de castanhos;

VII. Regue cada camada de forma a mater um teor de humidade;

VIII. Repita o processo até ter 1 metro de altura. As camadas podem ser adicionadas todas de uma vez ou à medida que os materiais vão ficando disponíveis;

IX. A última camada a adicionar deve ser sempre de castanhos, para diminuir os problemas de odores e a proliferação de odores, insectos e outros animais indesejáveis.

 

Notas: Controle a temperatura do material composto que não deverá atingir os 55ºC.

 

7.º Tempo de compostagem. 

Se as necessidades nutricionais da pilha forem atendidas, se os materiais forem adicionados em pequenas dimensões, alternando camadas de materiais verdes com materiais castanhos, mantendo o nível óptimo de humidade e remexendo a pilha 1 a 2 vezes por semana, o composto poderá estar pronto em 2 a 3 meses.
Se o material for adicionado continuamente, a pilha remexida ocasionalmente e a humidade controlada, o composto estará pronto ao fim de 3 a 6 meses.
 
8.º Aplicação do composto.
Quando o composto estiver pronto:
1. Retire-o da pilha de compostagem;
2. Deixe o composto repousar 2 a 4 semanas, colocando-o local protegido do sol e da chuva.
Aplique o composto durante a Primavera ou no Outono quando não está ameno.
Se usar o composto em plantas em vasos misture 1/3 de composto com 1/3 de terra e outro 1/3 de areia.
Se tiver:
1. Pequena quantidade de composto, espalhe-o por cima da terra na vala onde pretende semear.
2. Grande quantidade de composto, espalhe-o em camadas de 1 a 2 cm de espessura misturado com o solo, sem enterrar ou espalhe-o em camadas de 2 cm à volta das árvores e não misture com o solo.
 
9.º Desfrute do seu jardim.
TENHA ATENÇÃO: Se vai fazer compostagem na sua varanda tenha em atenção que não poderá fazer tal e qual como aqui está descrito. Opte por fazer você mesmo o compostor com uma caixa não muito grande de cartão e faça um buraco não muito grande na base. Coloque-o depois num vaso com terra do campo, ou se couber no canteiro. Depois pode sempre seguir os passos, mas claro em ponto pequeno.
DEMASIADO FERTILIZANTE? Não há qualquer problema, pergunte a algum vizinho, amigo ou conhecido que necessite de algum fertilizante, não se esqueça de referir o processo da compostagem.
 
Lembre-se que, ao compostar os seus resíduos orgânicos, está a contribuir para diminuir os resíduos enviados para o aterro, assim como a necessidade de fertilizantes químicos.
 

 

O rio Sabor nasce na Galiza, na serra de Colebra e percorre cerca de 120 quilómetros até desaguar no rio Douro perto da vila de Torre de Moncorvo. É considerado um dos rios mais puros de Portugal.

 

Recentemente, surgiu a polémica da construção de uma barragem no baixo Sabor. Muitos defendem a construção da barragem defendendo que a região de Trás-os-montes necessita de desenvolvimento, outros defendem que não, e porquê?

 

O Baixo Sabor possui um valor ecológico único e insubstituível. Nesta área ocorre uma flora e vegetação de características ímpares em Portugal, onde se destacam as particulares comunidades associadas aos leitos de cheias. No vale do Sabor surgem também os mais extensos e bem conservados azinhais e sobreirais de Trás-os-Montes. Esta área apresenta ainda uma elevada diversidade de habitats. A importância desta área é atestada pela qualificação de parte do seu troço na Rede Natura 2000. Ao longo do rio Sabor ocorre uma importante comunidade de aves rupícolas (Grifos, Águia de Bonelli, Águia-real, Britango, Falcão Peregrino, Cegonha Preta, Bufo-real…), facto que motivou a sua inclusão numa Zona de Protecção Especial (ZPE) e numa IBA (Important Bird Area, BirdLife International). O Vale do Sabor constitui um importante refúgio e corredor ecológico para uma comunidade faunística muito diversificada, onde se salientam espécies como o lobo, o corço, o gato-bravo, a toupeira-d’água e a lontra, e representa o principal local de desova e alevinagem da comunidade piscícola de uma vasta área (desde o Sabor até à albufeira da Valeira no Douro). O rio Sabor é um dos últimos rios não represados e é provavelmente aquele que se encontra mais próximo do estado natural em Portugal, constituindo o último reduto de um território outrora fértil em rios e paisagens notáveis.
As grandes barragens apresentam impactos demasiado elevados irreversíveis (destruição de ecossistemas de grande valor, extinção e redução substancial de espécies de peixes migradores e residentes, respectivamente, contaminação das reservas de água, retenção de sedimentos e nutrientes, etc.), e têm um tempo de vida útil baixo (em média entre 50 e 70 anos), pelo que devem ser evitadas a todo o custo.
A importância natural do vale do rio Sabor justifica amplamente a sua classificação como área protegida de interesse nacional. Além disso, numa conjuntura internacional cada vez mais favorável a um desenvolvimento local e regional integrado, respeitando e valorizando todas as valências do território, as paisagens únicas deste vale, a sua rica fauna e flora, as excelentes condições do rio para a prática de desportos de águas bravas e o património histórico e cultural associado, constituem recursos valiosos para um turismo de contacto com a natureza e para uma aposta inovadora e inteligente no desenvolvimento sustentável. Pelo contrário, a construção dabarragem do Baixo Sabor significa a destruição irreversível de culturas prioritárias, como o vale de Felgar ( uma das zonas mais férteis de toda a província de Trás-os-Montes) onde se produz anualmente cerca de 60.000 litros de azeite de elevada qualidade, e importantes valores naturais e culturais da região, promovendo o abandono progressivo dos territórios rurais, bem exemplificado na vizinha barragem do Pocinho, cuja povoação se encontra em estado de quase abandono e bastante deteriorada.
Sítios Interessantes
Sabor com Barragem (sítio a favor da construção da barragem)

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