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O Blog Verde

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Se tiver algo a dizer sobre o Verde, não hesite em contactar-lo. A sua opinião será sempre útil e bem vinda. Os contactos são: daniela_urbano1@hotmail.com andre.f.veiga@gmail.com

Cientistas de todo o mundo procuram uma tecnologia capaz de contrariar o aquecimento global. De acordo com o "The Guardian", já existem mesmo alguns modelos, com um pressuposto é simples: a construção de uma máquina capaz de purificar o dióxido de carbono do ar.

É caso para dizer se Maomé não vai à montanha vai a montanha a Maomé... Fartos de apelar à redução de CO2 os cientistas, concerteza com grandes contribuições financeiras de entidades poluidoras, tentam inverter os papéis e criar algo que tente minimizar o problema...

Sinceramente acho que estes progressos apesar de bons e importantes só vão mandar mais areia para os olhos de muita gente e incentivar a emissão de mais CO2, as pessoas, nomeadamente quem manda, vão achar "ah não faz mal, a máquina remove podemos emitir CO2 à vontade". Independentemente da construção, caso venha a acontecer deste género de dispositivos é importante lutar todos os dias para a redução de emissões de CO2

Esperemos que não se torne pior a emenda que o soneto...

O carro era um Renault 19, de 1988. Já não servia para nada e foi para a sucata que o seu proprietário o encaminhou, em Maio do ano passado. Recebeu 25 euros, assinou o documento para transferência do registo de propriedade e foi à sua vida. Até hoje o carro continua em seu nome. E agora o ex-proprietário arrisca-se a ter de pagar o novo imposto único de circulação (IUC) por tempo indeterminado, mesmo que o automóvel já nem sequer exista.

 

Atenção a todas as pessoas que tiveram carros em fim de vida certifiquem-se junto das autoridades competentes se esses veículos continuam em vosso nome, ao clicarem no excerto do artigo poderão ler a notícia completa e obter informações sobre o assunto.

Os veículos em fim de vida são um problema ambiental, na medida em que muitas vezes são enviados para sucatas ilegais onde se decompõem a céu aberto contaminando gravemente o ambiente...

A notícia despertou o meu interesse pois tenho noção que muitas pessoas que assinaram uma declaração de venda ao desfazerem-se do velho carro, mas que o carro continua em seu nome. Aconteceu neste mesmo ano com o meu pai, um carro já velho que ele vendeu à mais de 10 anos e assinou a respectiva declaração de venda ainda se encontra em seu nome e só o descobriu pois compramos o "selo" on-line e estava lá para espanto de todos. Esse carro com certeza que já foi abatido, não fazemos ideia onde pois vendido ainda em "vida" mas agora pode tornar-se um problema.
31 Jul, 2007

Serra da malcata

Esta semana e em sequência do post acerca do lince ibérico vou apresentar-vos a serra da Malcata, situada entre a Guarda e Castelo Branco, bem num interior do país. Infelizmente não tive muito tempo para fazer um trabalho como eu gosto com mais imagens e mais informação, mas infelizmente aliado à falta de tempo e excesso de calor, o que causa preguiça a minha net não ajudou nada pois estava constantemente a bloquear.




Paredes meias com Espanha, a Malcata é terra de horizontes, suavemente, ondulados sem qualquer acidente evidente a quebrar-lhe a forma. Nas vertentes mais sombrias ou em depressões mais profundas surgem bosquetes de carvalho e florescem giestas, medronheiros e urzes.


Nas encostas mais quentes, o azinhal coabita com o manto viscoso das estevas. As linhas de água são decoradas por galerias de amieiros, freixos e salgueiros. Aqui e além escondem-se aveleiras e cerejeiras-bravas, carquejas, folhados, castanheiros e sobreiros. Arborizações recentes e uniformes, assentam em pinheiro e eucalipto. A cota mais elevada situa-se no Alto da Machoca, com 1.078 metros

Terra de matagal mediterrânico, a Malcata é, também, terra de lince, o mamífero mais ameaçado no nosso território. Espécie em perigo de extinção segundo os Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e da UICN; espécie estritamente protegida pela Convenção de Berna; espécie de interesse comunitário que requer a designação de zonas especiais de conservação exigindo uma protecção rigorosa de acordo com a Directiva Habitats da União Europeia; espécie cujo comércio está sujeito a estrita regulamentação pela Convenção Cites... Quiçá, bem escondido por entre a folhagem, o lince furta-se ao olhar fazendo-nos, inclusive, duvidar da sua própria presença.

Entretanto, esforços ingentes estão a ser feitos de modo a garantir a sua salvaguarda.



 

 

É uma zona rica em diversos habitats naturais como:

  • Florestas e matas (floresta com espécies de folha caduca;

  • floresta com espécies de folha persistente),

  • Matos (matos esclerófilos),

  • Zonas húmidas (águas paradas doces);

  • cursos de água; vegetação ribeirinha),

  • Áreas rochosas (falésias/fragas rochosas),

  • Zonas artificiais (terra arada; campos e pomares perenes; plantações florestais)






Fauna (ver mais
aqui):

Esta zona tem uma importante fauna onde se destaca o Lince Ibérico já acima referido entre outros mamíferos como o gato selvagem
O sítio tem importância para aves de rapina nidificantes, sendo um dos dois sítios conhecidos onde já se verificou a nidificação de Abutre-preto. E onde habitam um significativo número de aves em perigo.
A sua natureza permite a existência de um elevado número de répteis anfíbios e os seus cursos de água diversas espécies piscícolas.








Flora (ver mais aqui)

Na zona sul da serra, a exploração mais do que centenária do solo, provocando a sua erosão conduziu à substituição do sobro (Quercus suber) pelo azinho (Quercus rotundifolia), árvore menos exigente e melhor adaptado a solos pobres e pedregosos.
A rarefacção do sobreiro é evidente; a azinheira surge isoladamente ou em pequenos grupos, dispersa pelos matos, bem como em pequenos bosquetes localizados ao longo do rio Bazágueda e seus afluentes em locais de difícil acesso.
Nas regiões centro e norte da Reserva Natural a vegetação arbórea é dominada pelo carvalho negral ou carvalho pardo das Beiras (Quercus pyrenaica).

Os matos são o elemento dominante do coberto vegetal da Reserva Natural da Serra da Malcata apresentando aspectos distintos conforme aparecem em exposição setentrional ou meridional, em maior ou menor altitude ou consoante a composição florística das formações arbóreas que os originaram.


Ao longo das principais linhas de água - rios Bazágueda e Côa e ribeira da Meimoa - encontram-se bosques ripícolas de apreciável dimensão.

Como chegar (ver aqui)


 



 


 


Podem sempre consultar aqui os caminhos pedestres da zona para uma maior comunhão com a natureza.


Pelo título não duvido que muitos de vocês tenham pensado logo em mais uma magnifica obra do nosso país, mas enganam-se desta vez é na Polónia. Passo a citar a notícia retirada do jornal Público:



Comissão Europeia tenta impedir a Polónia de construir estrada em reserva natural


A Comissão Europeia apelou hoje ao Tribunal de Justiça Europeu para que impeça a Polónia de construir um troço de auto-estrada que vai atravessar a Reserva Natural de Rospuda, ecossistema “único” na Europa. As obras deverão ser retomadas depois de amanhã.

“É lamentável que a Polónia tenha decidido continuar a construção desta nova estrada que atravessa o vale de Rospuda. Espero que reveja a sua decisão antes que sejam causados danos irreversíveis”, comentou o comissário europeu para o Ambiente, Stavros Dimas.

O ministro polaco dos Transportes, Jerzy Polaczek, citado pela agência PAP, considerou “difícil reagir a um pedido sobre os preparativos ou trabalhos que ainda não começaram”.

O litígio, que dura há meses, entre Bruxelas e o Governo polaco, diz respeito a um troço de 40 quilómetros da via Báltica, auto-estrada que deverá ligar Varsóvia a Talin, através de três países.

Para contornar a cidade polaca de Augustow, este troço deverá atravessar o vale de Rospuda, uma zona húmida e de floresta virgem “de um valor incrível para o continente europeu”, que alberga uma “rara combinação de habitats intactos”, segundo a Comissão.

Bruxelas pediu a Varsóvia para encontrar um caminho alternativo. Mas em vão. As autoridades polacas afirmam que vão propor medidas compensatórias como a recuperação e gestão de zonas húmidas.

As obras foram suspensas em Abril, durante o período de nidificação das aves protegidas da região. Mas Varsóvia anunciou a 17 de Julho que os trabalhos serão retomados a 1 de Agosto.

Se o recurso da Comissão “for aceite, o Tribunal vai ordenar à Polónia que não retome as obras”, precisou Barbara Helfferich, porta-voz de Dimas. Os juízes devem anunciar a sua decisão antes de quarta-feira.

Hoje, organizações ecologistas, entre elas a Greenpeace, começaram a montar tendas perto do local das obras.

Este troço satisfaz os habitantes de Augustow que chegaram a bloquear a estrada às portas da sua cidade para exigir o recomeço das obras.

Barbara Helfferich notou que nunca nenhum Estado membro da União Europeia “ignorou” as medidas de conservação impostas pelos juízes do tribunal europeu.

Furacões no Atlântico duplicaram no último século


Contrariando os estudos que defendem que os furacões são cíclicos e que são fruto de padrões de alterações meteorológicas naturais, um grupo de investigadores afirma que por trás do aumento dos furacões no Atlântico, cuja frequência duplicou no último século, estão as tão apregoadas alterações climáticas e, nomeadamente, o aumento da temperatura média dos oceanos.

Têm sido frequentes, nos últimos anos, os sinais de devastação deixados por furacões como o furacão Katrina, que devastou Nova Orleães em 2005. O estudo agora publicado na "Philosophical Transactions", da Royal Society de Londres, afirma que a frequência e intensidade tem vindo a aumentar no último século, mas que tudo se intensificou desde a década de 80.

"Aproximadamente 60 por cento ou talvez até 70 por cento do que temos vindo a testemunhar em termos de tempestades associadas a furacões, são causadas ao efeito de estufa", disse Greg Holland do Centro Nacional de Investigação Atmosférica no Colorado, Estados Unidos, autor do estudo, em declarações à BBC News.

Segundo o mesmo estudo este ano de 2007 será muito activo em furacões, com nove previstos, cinco dos quais muito intensos.




parece-me a mim que talvez assim os Estados Unidos abram os olhos, já que os furacões lhes caem todos em cima...
Vou pelo menos tentar acreditar.

No passado dia 28 de Julho (sábado), o ministro do Ambiente anunciou a instalação em Silves da primeira unidade de reprodução em cativeiro do lince ibérico (Lynx pardinus) em Portugal. Esta unidade terá a colaboração do Parque Donãna, no sul de Espanha.

O lince ibérico é actualmente considerado o felino mais ameaçado do mundo e encontra-se classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e UICN. Também se encontra protegido pela Convenção de Berna e pela Convenção que regulamenta o Comércio de Espécies Selvagens, sendo considerado pela Directiva Habitats como uma espécie prioritária. As principais ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho-bravo e a destruição dos habitats mediterrânicos.

Com o nome de Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico irá receber alguns destes animais do parque espanhol, no qual já obteve sucesso na reprodução em cativeiro da espécie.

Segundo palavras do ministro Francisco Nunes Correia, a reprodução em cativeiro desta espécie vai acontecer ao abrigo de um programa ibérico de repovoamento, cujo protocolo será assinado a 01 de Setembro, frisando também a necessidade de repovoar a zona da Barragem de Odelouca com espécies, também estas em perigo, como a Águia de Bonelli (Hieraaetus fasciatus) ou o Coelho bravo (Oryctolagus cunilicus), no âmbito "de um dos maiores projectos jamais feitos em Portugal na área da conservação da natureza".

O centro, que será instalado na Herdade das Santinhas, em Silves, numa extensão de 150 hectares, está orçado em 3,6 milhões de euros e deverá estar concluído no final do próximo ano.


Andava eu à procura de algo para postar por aqui quando surgiu, um exemplo da poluição visual que abunda na capital, e pelos visto no resto do país.




Arte urbana ? Desta forma não é por certo. A calmia do jardim contrasta com a agressividade dos graffities nas paredes dos edifícios. Este jardim em plena cidade de Lisboa, junto ao Largo do Rato, apesar de pequeno consegue ter todos os ingredientes do típico jardim lisboeta : o quiosque, a fonte, os candeeiros, os bancos de pedra e o verde.

Semana no Verde


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