31 Mai, 2007
Peneda do Gerês
Olá a todos!
Para abrir o marcador Locais Verdes, nada melhor do que falar do único parque nacional do país, Peneda do Gerês. Até porque se aproxima o Verão e este é sem dúvida um excelente sítio para passar uns dias em comunhão com a natureza.
Este parque tem caracteristicas únicas, acumulando os contrastes lindissimos da serra com uma fauna e flora bastante diversificados. No Parque, a flora de cada região relaciona-se com diversos factores, como o clima e a altitude. Até aos 1200m, a vegetação é bastante densa. Prevê-se que as florestas do Parque seriam originalmente dominadas por carvalhais. Ainda hoje é possível encontrar algumas áreas de floresta original.
Os bosques podem ser dividos em dois tipos de biótopos distintos: o bosque de carvalho alvarinho e o bosque de carvalho-negral. O primeiro ocorre em baixas altitudes, em vales quentes e abrigados. Neste bosque encontramos também espécies tão características como carvalho alvarinho, gilbardeira, medronheiro e o azereiro, entre outros.
O bosque de carvalho-negral ocorre em maiores altitudes, entre os 1200m e os 1400m, no chamado piso de montanha. Nestas zonas temos opotunidades de encontrar mirtilho, o azevinho, o vidoeiro, o teixo e o pinheiro. Acima dos 1400m subsistem o zimbro e os arbustos rasteiros.
Quanto à fauna, a área do Parque é notável pela quantidade e diversidade dos animais dignos de interesse que nela se podem encontrar, tendo sido recenseadas 226 espécies de vertebrados protegidas pela Convenção de Berna, das quais 65 pertencem à lista de espécies ameaçadas do Livro Vermelho de Portugal.
O isolamento em que permanecem as altas zonas serranas e as condições favoráveis do meio permitiram que se mantivessem aqui espécies hoje raras e únicas no mundo, como é o caso dos garranos selvagens, O garrano é um cavalo de pequeno porte que corre pelas serras do Parque e que não é estranho a quem o visita. Muitos deles já não são selvagens e pertencem aos aldeões, mas andam soltos pelas serras.
Subsistem também o javali, a raposa, o texugo, a lontra, o gato-bravo, a fuinha, o musaranho-dos-dentes-vermelhos, a marta e o esquilo. Há também espécies que têm vindo a desaparecer, como o lobo e o corço, para além do garrano. O lobo (Canis lupus), quase extinto em todo o país, ainda subsiste na Peneda-Gerês, embora com pouca representatividade. Tido como predador de gado, sofre com a perseguição do homem e com as alterações do seu habitat, nomeadamente com o desaparecimento de várias espécies que constituem a sua alimentação.Também os morcegos estão presentes na serra, assim como algumas espécies de bovinos.
No que diz respeito a aves, podem ver-se ainda o milhafre-real, a águia-de-asa-
-redonda, o falcão, o bufo-real, a coruja-do-mato e o mocho-de-orelhas-pequenas. A águia-real ainda pode ser vista, embora esteja em vias de extinção.
Mas o parque não vive só de animais e plantas felizes... Existem actualmente imensos problemas que põem em risco as espécies habitantes no mesmo. Os maiores problemas são:
A desflorestação,
o fogo,
as alterações das composições quimicas dos cursos de água (nomeadamente contaminações),
o sobre pastoreio,
pesca ilegal e caça furtiva,
e a pressão exercida pelo turismo, que implica que haja construções dentro do parque que não deveriam existir.
Portanto se querem continuar a ver imagens como estas aqui fica um conselho verde:
Para abrir o marcador Locais Verdes, nada melhor do que falar do único parque nacional do país, Peneda do Gerês. Até porque se aproxima o Verão e este é sem dúvida um excelente sítio para passar uns dias em comunhão com a natureza.
Este parque tem caracteristicas únicas, acumulando os contrastes lindissimos da serra com uma fauna e flora bastante diversificados. No Parque, a flora de cada região relaciona-se com diversos factores, como o clima e a altitude. Até aos 1200m, a vegetação é bastante densa. Prevê-se que as florestas do Parque seriam originalmente dominadas por carvalhais. Ainda hoje é possível encontrar algumas áreas de floresta original.
Os bosques podem ser dividos em dois tipos de biótopos distintos: o bosque de carvalho alvarinho e o bosque de carvalho-negral. O primeiro ocorre em baixas altitudes, em vales quentes e abrigados. Neste bosque encontramos também espécies tão características como carvalho alvarinho, gilbardeira, medronheiro e o azereiro, entre outros.
O bosque de carvalho-negral ocorre em maiores altitudes, entre os 1200m e os 1400m, no chamado piso de montanha. Nestas zonas temos opotunidades de encontrar mirtilho, o azevinho, o vidoeiro, o teixo e o pinheiro. Acima dos 1400m subsistem o zimbro e os arbustos rasteiros.
Quanto à fauna, a área do Parque é notável pela quantidade e diversidade dos animais dignos de interesse que nela se podem encontrar, tendo sido recenseadas 226 espécies de vertebrados protegidas pela Convenção de Berna, das quais 65 pertencem à lista de espécies ameaçadas do Livro Vermelho de Portugal.
O isolamento em que permanecem as altas zonas serranas e as condições favoráveis do meio permitiram que se mantivessem aqui espécies hoje raras e únicas no mundo, como é o caso dos garranos selvagens, O garrano é um cavalo de pequeno porte que corre pelas serras do Parque e que não é estranho a quem o visita. Muitos deles já não são selvagens e pertencem aos aldeões, mas andam soltos pelas serras.
Subsistem também o javali, a raposa, o texugo, a lontra, o gato-bravo, a fuinha, o musaranho-dos-dentes-vermelhos, a marta e o esquilo. Há também espécies que têm vindo a desaparecer, como o lobo e o corço, para além do garrano. O lobo (Canis lupus), quase extinto em todo o país, ainda subsiste na Peneda-Gerês, embora com pouca representatividade. Tido como predador de gado, sofre com a perseguição do homem e com as alterações do seu habitat, nomeadamente com o desaparecimento de várias espécies que constituem a sua alimentação.Também os morcegos estão presentes na serra, assim como algumas espécies de bovinos.
No que diz respeito a aves, podem ver-se ainda o milhafre-real, a águia-de-asa-
-redonda, o falcão, o bufo-real, a coruja-do-mato e o mocho-de-orelhas-pequenas. A águia-real ainda pode ser vista, embora esteja em vias de extinção.
Mas o parque não vive só de animais e plantas felizes... Existem actualmente imensos problemas que põem em risco as espécies habitantes no mesmo. Os maiores problemas são:
A desflorestação,
o fogo,
as alterações das composições quimicas dos cursos de água (nomeadamente contaminações),
o sobre pastoreio,
pesca ilegal e caça furtiva,
e a pressão exercida pelo turismo, que implica que haja construções dentro do parque que não deveriam existir.
Portanto se querem continuar a ver imagens como estas aqui fica um conselho verde:
Preservem!!!!!
Quando forem à serra,
não deitem lixo no chão
evitem pisar a vegetação
não assustem os animais,
levem alomoço volante em vez de cozinharem,
acampem em vez de utilizarem o hotel,
evitem andar de automovel, prefiram transportes públicos, bicicletas ou mesmo a pé.
E sobretudo porque em aí o Verão não acandam fogueiras.
É tudo, espero que tenham gostado, e que registem a vossa opinião.